Uma tarde, mais precisamente em janeiro de 2002, Marcelo bebia com alguns amigos no boteco do português Seu Manoel, um local freqüentado somente por homens. Naquele dia, Manoel começou a reclamar que o grupo não ia embora, que fazia muito barulho e a dizer que o negócio dele era se aposentar, sair dali e ir pescar. Para se livrar daquela ladainha e se divertir em paz com os amigos, depois de várias geladas e meio "alegre", Marcelo então disse para seu Manoel ficar calmo que ele comprava o boteco, resolvendo assim o problema do português. 

Dito e feito ! O pé sujo virou pé limpo em uma grande reforma, tornando o ambiente familiar frequentado pelo neto e pelo avô. Durante esse tempo, ele montou a equipe que trabalharia pra ele, incluindo o Pança, que passou a ser o cozinheiro chefe do bar, o gerente Zé Soares ou simplesmente Zé, o garçon figuraça Marcelinho e mais 12 cearenses.
 

No cardápio tem algumas iguarias para destacar, como carro chefe tem a "famosa" costela no bafo que vende 250 kg por semana, infarto completo (coração, linguiça, torresmo, carne-seca, carne de sol, aipim frito, cebola, salsinha e manteiga de garrafa), Joelhão de porco, Palmito in natura com camarão e catupiry, pastel de camarão (se quiser creminho de camarão nem pede, pois só tem camarão), tudo "sem miséria", bem farto.
 

O chopp é estupidamente gelado ! "Se tiver quente, fecho o bar e vamos beber em outro lugar." - Diz Marcelo Novaes